segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Por água a baixo!


Dados estatísticos relacionados à separação e divórcio em 2009.
Em 2008, os divórcios diretos representaram 70,1% do total registrado no país enquanto os divórcios indiretos (com separação anterior) representaram 29,8% e 0,1% não tiveram tipo declarado. No mesmo ano, 14,5% das dissoluções foram realizadas em tabelionatos, sendo que o número de dissoluções de casamentos chegou a 290.963, somando as 102.873 separações e os 188.090 divórcios - ambos valores englobando processos judiciais e escrituras. Em relação a 2007, houve crescimento de 24,9% de escrituras de separações e de 33,9%, de escrituras de divórcios, realizadas em tabelionatos. Em relação à natureza das separações realizadas no Brasil, em 2008, a maior parte delas foi consensual (76,2%).


A maior proporção de casos consensuais foi observada no Mato Grosso do Sul, 87,5%. As unidades da federação que tiveram proporções mais elevadas de separações não consensuais foram Pernambuco (48,8%) e Alagoas (46,7%). Contudo, para o país como um todo, observou-se um declínio das separações consensuais, comparando 1998 a 2008, chegando a uma diferença de 4,9 pontos percentuais. Essa redução ocorreu em função da opção cada vez mais freqüente pelo divórcio judicial direto ou a sua realização no tabelionato, o que evita uma etapa judicial e burocrática. As separações judiciais de natureza não consensual foram, na maior parte dos casos, requeridas pela mulher.

Em 2008, para o Brasil, o percentual foi de 71,7%. Em todos os estados brasileiros a maior porcentagem foi de separações requeridas pelas mulheres. Entretanto, houve diferenças como na Paraíba, onde 41,4% das separações não consensuais tiveram o homem como requerente. Nos casos de divórcios, a hegemonia na guarda dos filhos menores foi das mulheres. Em 2008, 88,7% dos divórcios concedidos no Brasil tiveram a responsabilidade pelos filhos concedida as mulheres. Esse elevado percentual de responsabilidade para com a guarda dos filhos menores é um dos fatores que explica o maior número de homensdivorciados que recasam com mulheres solteiras.


FONTE dos dados IBGE



Como Fazer do casamento uma relação harmoniosa?




Quando é tomada a decisão de se casar, é preciso estar ciente de que nada mais será da forma que foi durante o namoro e o noivado. As responsabilidades de um para com o outro aumentam e a cada situação é preciso contar com a direção de Deus. A Bíblia deixa claro que homem e mulher, ao se casarem, tornam-se uma só carne, ou seja, não se pode fazer sua própria vontade e esquecer do outro.

O bispo Edir Macedo, em seu livro “O perfil da família de Deus”, esclarece: “Significa dizer em linguagem popular: No meu corpo, manda minha mulher, e no corpo dela mando eu. A mulher não tem o direito de privar seu marido, nem o homem pode privar a sua esposa do sexo. Os dois têm de viver em harmonia sexualmente. Assim fica claro o quanto é importante ceder dentro de um relacionamento matrimonial.”

A psicóloga Érica Pinheiro diz que o homem foi criado para dominar, sendo o primeiro ser racional a ser criado. “A partir de então, tudo estava sob o seu domínio. Ele é o ‘cabeça’, o responsável, o líder. A ele foi outorgada essa autoridade. Isso ocorre porque a formação de seu cérebro é diferente, em relação ao da mulher, fazendo com que ambos processem as informações de forma distintas. O homem tende a fracionar para ter uma visão global e ampla, enquanto a mulher multiprocessa as informações, para, então, ter uma visão global”, explica.

A especialista afirma também que o homem é mais racional e conservador, enquanto a mulher é mais sentimental e inovadora. “A junção destas características produz equilíbrio e eficiência na formação educacional e no sustento da espécie humana. Com certeza, Deus não faz nada imperfeito, e sim tudo na sua devida proporção, porém, a sociedade na qual vivemos é responsável por deturpar a vontade de Deus”, ressaltou.

Segundo a psicóloga, o homem sábio é aquele que se autoeduca, vence sua natureza e se supera. “Sábio é quem cede, escuta. Ouvir é uma arte e, quando o fazemos, criamos a oportunidade de sermos ouvidos também. Experimentar, ceder, ouvir e se sujeitar são as chaves para as portas do desenvolvimento harmonioso”, resume.


Agência Unipress Internacional
Por Jorge O’hara

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