No 19 de abril de 2009, os evangélicos Los Llanos fizeram a inauguração de um templo. A reunião foi interrompida com a entrada de 70 pessoas. Na ocasião, os católicos afirmaram que os evangélicos seriam presos por estarem prestando um culto.
Vários líderes da nova igreja foram levados para a delegacia e detidos por uma hora, enquanto outros tradicionalistas dispersavam os demais membros.
Alfonso, um dos líderes da igreja, perguntou aos invasores o que os evangélicos tinham feito de errado, e acrescentou: “Temos um Deus e Ele está no céu.” Isso enfureceu os invasores, que agrediram o pastor Alejandro Cruz Ton.
Esse incidente não intimidou os evangélicos, que continuaram a se reunir, mesmo sob os protestos dos católicos. Em uma ocasião, pedaços de madeira e árvores foram colocados na entrada do templo, para impedir o acesso dos evangélicos.
Em outra situação, a polícia foi acionada e levou para a delegacia os 12 participantes de um culto. As pessoas ficaram detidas por pouco tempo.
No dia 28 de junho, pela manhã, foi realizada uma reunião sobre como melhorar a comunidade. O foco principal foi dizer aos evangélicos que eles precisavam abandonar sua crença e voltar à fé católica.
Os evangélicos pediram que fossem respeitados seus direitos de ter sua própria religião. Os católicos responderam que a única religião de Los Llanos é o catolicismo. À tarde, os evangélicos foram presos novamente, enquanto alguns chefes da comunidade destruíam o novo templo.
As autoridades foram além da destruição do templo e criaram um documento declarando que os evangélicos estavam de acordo de que o templo deles deveria ser destruído e que cooperariam com os festivais católicos.
Os evangélicos responderam que era mentira e declararam: “Não, nós não deixamos nossa fé em Jesus.” Por conta disso, continuaram a sofrer abusos e ameaças.
FONTE: ARCAUNIVERSAL
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